segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

AGIR SEGUNDO A PALAVRA DE DEUS

"Então disse o Senhor a Josué: Olha, entregarei na tua mão Jericó, o seu rei e os seus valentes. E será que, tocando-se longamente a trombeta de chifre de carneiro, ouvindo vós o sonido dela, todo o povo gritará com grande grita; o muro da cidade cairá abaixo, e o povo subirá nele, cada qual em frente de si. Gritou, pois, o povo, e os sacerdotes tocaram as trombetas. Tendo ouvido o povo o sonido da trombeta e levantando grande grito, ruíram as muralhas, e o povo subiu à cidade, cada qual em frente de si, e a tomaram." Js. 6:2, 5 e 20.
 
"E disse: Porquanto o SENHOR jurou, haverá guerra do SENHOR contra Amaleque de geração em geração. Não os lançarei de diante de ti num só ano, para que a terra se não torne em desolação, e as feras do campo se não multipliquem contra ti." Ex. 17:16 e 23:29. Ex. 17:16 e 23:29.
 
"Não que eu tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" Fl. 3:12-14. Fl. 3:12-14. Js. 6:2, 5 e 20.
 
"E disse: Porquanto o SENHOR jurou, haverá guerra do SENHOR contra Amaleque de geração em geração. Não os lançarei de diante de ti num só ano, para que a terra se não torne em desolação, e as feras do campo se não multipliquem contra ti." Ex. 17:16 e 23:29. Ex. 17:16 e 23:29.
 
"Não que eu tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" Fl. 3:12-14. Fl. 3:12-14.
Ao entrar na terra de Canaã, a boa terra, Josué, com os filhos de Israel, devidamente orientado por Deus, conquistou Jericó. A cidade de Jericó era potencialmente grande e fortificada, e mesmo assim foi conquistada. Enquanto isto sua vizinha Aí era significativamente pequena; mesmo assim, Josué com seus homens não conseguiu conquistá-la na primeira tentativa. Isto nos mostra que a vitória em Jericó não deve ser aplicada a Ai. O fato de termos uma experiência vitoriosa não significa que já alcançamos a perfeição para todos os fins ou que já estamos definitivamente prontos.

Podemos concluir que as nossas experiências vitoriosas do passado não devem ser automaticamente aplicadas em situações novas, especialmente quando se trata de coisas espirituais; se formos atacar Aí baseados em nossa experiência de Jericó sem antes depender do Senhor, podemos falhar e sofrermos derrota.

Josué com Israel não cuidou que a vitória em Jericó foi decorrente de um combate em circunstâncias especiais, onde não foi necessário utilizar armas nem força; tão somente praticou-se a palavra ordenada por Deus. Fascinado pela experiência vitoriosa, não vigiou e por isso não percebeu que após a vitória consumou-se ali o pecado da desobediência à palavra de Deus, por parte de um israelita que, sob usura, lançou mão de algo que mesmo sendo de grande valor e utilidade, estava inserto nas proibições estabelecidas na palavra de Deus: Era despojo de Jericó.

A vitória em Jericó foi o capítulo inicial e já fazia parte do passado, e como tal, devia ser considerado como um fato histórico fruto do poder outorgado por Deus para enfrentar àquela situação específica. Ai, era um capítulo novo, um novo desafio, uma nova dificuldade para a qual devia Josué e o povo buscar em Deus uma nova palavra orientando como enfrentá-la. Por não buscar a orientação da palavra de Deus, o povo fraquejou e foi derrotado; Josué ficou profundamente abalado!

Também hoje, Deus coloca à nossa frente novas situações com dificuldades diversas que ensejam novos desafios; não para que os enfrentemos com base em nossas experiências passadas, ainda que bem sucedidas, como se já tivéssemos obtido a perfeição ou como se já fossemos autos suficientes; mas ao contrário, para que tenhamos sempre novas oportunidades de buscarmos a luz de Sua palavra e invocá-Lo em nosso socorro.

É necessário esquecermos o que ficou para trás, pois as experiências passadas quando reiteradas no presente ou futuro como uma prática habitual, acabam se tornando tradição. Tomemos como amostra a conduta do apóstolo Paulo ao dizer: "esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus". Isto reflete verdadeira busca de novas experiências com Deus e uma plena dependência para com a Sua palavra.

Se quisermos ter novas experiências com o Senhor, precisamos deixar as velhas experiências armazenadas no estoque. Assim, a cada nova situação devemos ter um novo contato com Deus, um novo invocar, uma nova busca sincera da palavra do Senhor para recebermos nova orientação de como agir.

Vencido em Ai, Josué percebeu, ainda que tardiamente, que de fato não havia consultado a Deus, o que equivale a ter se descuidado da fidelidade à Sua palavra. Humilhou-se então Josué, reconheceu a derrota e sua impotência diante daquele povo; então retomou o caminho da comunhão com Deus. Ao prantear e implorar socorro, Deus o ouviu e outra vez dirigiu-lhe a palavra. Ao por em prática a palavra que Deus lhe dera, Josué, com muita facilidade logrou vitória sobre Ai.

Este fato nos leva a perceber que Deus não atende aos que agem fora de sua palavra, ainda que se diga estar fazendo uma obra para Deus, e que aparentemente seja boa. Não. Deus atende aos que de forma quebrantada se humilham diante Dele e que de coração puro O buscam e Dele dependem. É como diz a palavra: "... Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Tiago 4:6. "... porque Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a sua graça". 1ª. Pe. 5:5b

Rogamos ao Senhor que diante dos acontecimentos e das novas situações que estão ocorrendo hoje em meio aos irmãos, especialmente em Brasília, nos leve a todos a nos quebrantarmos em sua presença e a reconhecermos onde erramos, ainda que sejamos líderes como Josué, para termos um novo começo; desta vez, de forma vitoriosa.

É por bem percebermos que a guerra levada a efeito por Josué contra Ai representa um tipo de obra. Esta, como se depreende, feita com a melhor das intenções e sob o argumento da necessidade de conquistar a boa terra para promover a expansão do território para os filhos de Deus (O Reino de Israel). E, sobretudo, feita com base em experiência bem sucedida na conquista anterior.

Nem precisa dizer que obras tais não propiciam vitória, mais sim, reprovação de Deus. A causa da derrota para Ai foi a impureza de Israel causada pela atitude de Acã, ao desobedecer a palavra de Deus. Precisamos nos guardar, hoje, das obras impuras para que o Senhor não tenha que fazer do nosso ataque um recuo.

Vemos hoje muitos cristãos procurando adotar as práticas obreiras utilizadas no passado as quais não deram certo. Em nome do Senhor, temo por isso, pois se elas de fato estivessem sob o manto da pura palavra de Deus teriam dado certo, como em Jericó. Como não prosperaram, a exemplo de Ai, havemos de nos acautelar quanto a elas, para não afirmarmos tratar-se de algo promovido segundo a palavra de Deus. É, pois, temerário que se torne a adotá-las, ou com elas coninvir, caso alguém as pratiquem.

Podemos perceber que a nossa vitória não se dá de uma vez por todas, mais sempre e diariamente; a cada nova situação precisamos nos humilhar e de coração puro recorrermos ao Senhor para, por meio da Sua palavra, nos iluminar sobre o que, quando, onde e como agir. Por certo a cada dia teremos novos desafios, como bem afirma Ex. 17:16 e 23:29; por isso devemos vigiar, para que o Senhor nos conceda a graça de sermos fieis em buscar sempre a luz de sua palavra antes de qualquer atitude, por melhor que pareça.

Rogo aos irmãos que tenhamos a humildade que teve Josué depois da primeira derrota, e assim, diante das novas situações, como as que vivemos hoje, nos humilhemos e nos quebrantemos o suficiente para buscarmos a luz do Senhor por meio de Sua palavra para, então iluminados, retomarmos o caminho da comunhão e da prática da palavra do Senhor, única maneira de obtermos vitória.

Bom exemplo nos deixou o Senhor em Ap. 2:5: "Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras;"
 
Não podemos esquecer que Josué e Israel enfrentaram um Ai; para os contemporâneos apocalipse faz menção a três Ais. Isso indica que mais do que Josué devemos permanecer atentos, vigilantes e, sobretudo, fieis à palavra de Deus, para não cairmos no enredo dos muitos encargos obreiros que embora possam parecer serem do Senhor, podem, na realidade, serem frutos da inquietude imaginativa do homem, que como Josué pode agir de maneira bem intencionada, em nome de Deus e de Bíblia na mão. Mesmo assim não significa dizer que se está fazendo a vontade do Pai. Leia-se Mateus 7:21-23.

Que o Senhor nos ilumine!

Em Cristo.

Irmão João

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