domingo, 22 de maio de 2011

ESTUDO-VIDA DE ZACARIAS (Por Witness Lee)



(...)

D. O Significado de Furtar

Os versículos 3b e 4b falam daqueles que furtam. Furtar significa pecar contra o homem, que são o resultado de ganância e cobiça. Hoje é uma era de furtar. Negócios e comércios envolvem furtos. Todos são gananciosos e cheios de cobiça. O apóstolo Paulo poderia guardar muitos dos Dez mandamentos, mas ele não pôde cumprir o manda-mento que diz respeito à cobiça (Rm 7:7-8). 

(...)

VII. A VISÃO DO VASO DE EFA

Os versículos de 5 a 11 descrevem a visão do vaso de efa que é o vaso de medir, um recipiente capaz de conter um efa, usado para compra e venda em negócios. 

A. Seu Surgimento em Toda a Terra

Então saiu o anjo que falava comigo e me disse: Levanta os teus olhos, e que é isto que sai. Eu perguntei: Que é isto? Ele disse: É o vaso de efa que sai. Disse ele mais: Esta é a sua semelhança em toda a terra” (vv. 5-6). Uma grande porcentagem da população mundial está envolvida com negócios ou comércio. A aparência do comércio não é ruim; antes, em toda a terra o comércio parece ter uma aparência adequada. Mas como veremos, realmente o comércio de hoje é totalmente maligno. 

B. Uma Mulher Sentada dentro do Vaso de Efa

“E uma mulher estava sentada dentro do vaso de efa. Prosseguiu o anjo: Esta é a impiedade” (vv. 7b-8a). Isto significa que a iniqüidade contida no comércio, é como a cobiça, o engano e o amor ao dinheiro. O vendedor ama dinheiro e tenta tirar dinheiro do bolso do comprador; o comprador também ama dinheiro e tenta obter as coisas para si a um preço baixo, por meio disso economizando dinheiro. 
A visão em Zacarias 5 corresponde àquela de Babilônia, a Grande, em Apocalipse 18. Essas visões nos mostram que, aos olhos de Deus a iniquidade contida no comércio é uma forma de idolatria e fornicação. Comércio é uma mulher adúltera cobiçosa por ganhar dinheiro. 

C. Uma Tampa de Chumbo Sobre Abertura do Vaso de Efa

Em Zacarias 5:7 e 8 vemos que uma tampa de chumbo, um peso de chumbo, colocado sobre a abertura do vaso de efa. Isto significa a restrição da iniquidade no comércio pela soberania de Deus. A iniquidade está escondida e restrita no comércio internacional. Se o comércio, especialmente o comércio internacional, pudesse ser restringido, toda a terra seria santa. 

D. Duas Mulheres que Vão Adiante

Então levantei os meus olhos, e vi: eis que saíram duas mulheres” (v. 9a). A mulher tornando-se duas mulheres significa o duplo efeito do comércio uma vez que ele se torna livre de restrição. 

E. Duas Mulheres Saíram do Vaso de Efa entre a Terra e os Céus

“E o vento estava nas suas asas (ora tinham elas asas como as asas da cegonha) e elevaram o efa entre a terra e o céu” (v. 9b). Tudo isso significa a rápida difusão do comércio iníquo. 

F. Uma Casa Edificada pela Mulher na Terra de Sinear

Perguntei ao anjo que falava comigo: Para onde levam elas o efa? Respondeu-me: Para lhe edificar uma casa na terra de Sinear; quando a casa tiver sido preparada, ela será estabelecida no seu lugar” (vv. 10-11). Isto significa que a soberania de Deus fará a iniquidade no comércio, a qual o povo de Israel aprendeu dos babilônios em seu cativeiro, voltar para a Babilônia (a terra de Sinear). Deixe esta iniquidade voltar à Babilônia. Todas as pessoas entre os eleitos de Deus devem ser honestas e simples em seu viver.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Freedom

Escravidão é um condicionamento da alma

Condicionamento da alma é o que torna uma pessoa escrava. É como um lindo canário amarelo que viveu a vida inteira em uma gaiola e que decidiu permanecer na gaiola, mesmo depois que a porta da gaiola foi aberta.

Religião, sistemas, tradições, culturas, métodos e crenças condicionam as almas dos homens.


 
Liberdade
 
Ninguém consegue usufruir a liberdade se ele/ela estiver limitado a um sistema. Isso se aplica a todos os aspectos da vida.

Até mesmo ser um Cristão não significa ser livre, porque Cristianismo é uma religião. Cristãos, como todas as outras pessoas devem conhecer Jesus Cristo, o Deus que se fez homem, em um relacionamento íntimo com Ele, para poder ser livre.

Cristianismo é um sistema cheio de ramificações, uma enorme bagagem de tradições, métodos e crenças, uma cultura religiosa separada da vida e misticamente espiritualizado para que cada homem/mulher tente escapar deles mesmos. E não conseguem.

Jesus Cristo é uma Pessoa que liberta pessoas, para que elas possam viver verdadeiramente quem elas são. Possam viver para adorá-Lo enquanto vivem, trabalham, relacionam-se uns com os outros e se divertem.

Uma jornada segundo a segundo em uma caminhada eterna, respirando liberdade em cada batida do coração, em uma vida sem fim, liberto do medo e da morte, cujas vidas esperam somente pelo seu Rei e o Seu Reino inabalável.

Liberdade para viver porque viver em Jesus é Adoração

Até mesmo pequenas questões nos deixam atados, porque qualquer coisa que não consigo renunciar para viver em liberdade em Jesus, domina a minha alma.

Não é uma questão de palavras, é uma questão de ser.

Jesus somente domina se ele faz isso com exclusividade.

E o domínio de Jesus é domínio de liberdade.

Se sou livre para fazer o que eu quero sou de fato escravo de mim mesmo, de minha vontade.

Liberdade é “já não vivo eu, mas Cristo vive em mim.”


 
 
Liberdade e subsistência
 
Analisando isto, por exemplo, na vida de muitos pastores, no sistema religioso não podem pregar a Verdade sem que lhes custe a posição, o emprego e salário.

Muçulmanos também, por exemplo, matam seus filhos quando estes se convertem a Cristo. Cristãos se matam por causa de suas tradições ainda não literalmente por muitas razões, mas matam com o desprezo, com a indiferença, com a separação permanente, com as rupturas de amizades de anos a fio por conta das divergências.

Homens lutam pela subsistência em todos os cantos do planeta e em muitas sociedades lutam para ter uma vida extravagante que os leva a serem prisioneiros do dinheiro. E o dinheiro escraviza muitos, mesmo aqueles abastados que não precisam lutar pela sua sobrevivência.

Que tipo de mestre é esse, que sem misericórdia prende qualquer um na escravidão?

O pior mestre de todas as pessoas é ter que ganhar dinheiro para suprir suas necessidades legitimas e de suas famílias.

Mesmo que custe caro a subsistência é somente uma miragem no mundo de nosso Deus que “alimenta os pássaros e veste a grama do campo”. Custe alto ou não Deus é que alimenta homens, mulheres e crianças em todos os lugares.

Miragens, necessidades, imitações vão sempre induzir as pessoas à escravidão.

E geralmente qualquer coisa na qual esteja preso é o meu mestre.

“Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”.

Se não sou livre então eu estou em pecado. “Todo o que comete pecado é escravo do pecado.”Posso até conseguir quebrar a escravidão à meu mestre, mas a não ser que Jesus me liberte, eu ainda serei escravo dele.

A Liberdade para ser considerada verdadeira Liberdade deve ser permanente.

A menor possibilidade de voltar à escravidão denuncia a falsidade da liberdade proposta.

Liberdade que se perde não é Liberdade. Liberdade em risco não é Liberdade.

“Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”.
Eu não sou realmente livre se eu continuo sendo quem sou.

Liberdade não é uma condição. Liberdade tem a ver com Quem eu sou, à identidade que carrego.

O único caminho para a liberdade, se eu quiser ser livre (ser) devo me tornar como Jesus, Quem Ele é.

É isso que significa que “conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará”.

Somente Jesus foi e é inteiramente livre.

Disse Jesus, “Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado. O escravo não tem lugar permanente na família, mas o filho pertence a ela para sempre. Portanto, se o filho vos libertar, vocês de fato serão livres”. (Ver João 8:31-46). 

A sombra da Cruz do Calvário
By Ed René Kivitz
Porque a sombra da Cruz do Calvário está sobre você invoque o Deus vivo e verdadeiro. 

É só a sombra da Cruz e mais nada. Sem talão de cheque. Sem corrente, sem montanha. Sem pastor, sem tia. 

Sem apóstolo, sem dízimos. Sem culto, sem banda. Sem nada! Só a sombra da Cruz do Calvário. Isso é o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. 

Demétrio, o pagão de Éfeso entendeu. Ele ententeu. 

Se o movimento de Jesus vingar na História e esse pessoal realmente acreditar que basta buscar a Deus em Espírito e em Verdade acabou a possibilidade de manipulação, controle e comércio em nome de Deus

Fonte:
TRANSFORMANDO: Periódico enviado por Greater Revival Ministries -Transformando pessoas e comunidades através da Palavra do Reino de Deus 

VIVENDO EM AMOR

          Jesus estava caminhando fisicamente aqui na Terra, Ele deu a Seus seguidores um novo mandamento. Ele os instruiu: "...assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros" (Jo 13:34). Já tocamos brevemente nesse tema num capítulo anterior, mas agora vamos discutir detalhadamente o que significa essa admoestação. Embora possa parecer um man­damento direto e razoavelmente simples, na prática é algo que é impossível de ser feito.

Pode ser fácil amar os que são atraentes, interessantes ou agradáveis a nós. É possível até que sejamos capazes de amar os outros até um certo ponto. Mas, amar todos os nossos irmãos e irmãs em Cristo, tanto quanto Jesus os ama, está longe, muito longe de nossa capacidade humana.

Parte do problema é que Deus parece acolher a muitos que não se encaixam bem com a nossa opinião sobre quem é digno de ser amado. No mínimo, todos aqueles a quem Jesus ama são pecadores. Além disso, muitos deles têm sérios problemas e deficiências. Outros possuem personalidades e disposições que são desagradáveis e/ou ofensivas. Alguns têm áreas em suas vidas que não foram transformadas e, então, são vulneráveis ao inimigo da obra de Deus.

Quando desejamos andar em amor, encontramos esses e ou­tros inúmeros desafios para o cumprimento da simples ordem de Jesus para nos amarmos uns aos outros. Qualquer um, que tenha realmente tentado amar os outros, deve ter entrado em contato com alguns cristãos que parecem impossíveis de amar.

No entanto, existe esperança. Jesus não nos deu apenas um mandamento. Ele também nos deu um novo tipo de amor. Esta nova variedade de amor é descrita no Novo Testamento com uma palavra especial - ágape. Esse amor não é algo que o homem natural possua. Não é algo que um simples ser humano possa gerar dentro de si mesmo. É um tipo especial de amor sobrenatural que apenas Deus possui e que enche o Seu coração. Na verdade, Ele é tão cheio deste amor ágape, que a Bíblia diz que "Deus é amor [ágape]" (1 Jo 4:8). Esta palavra expressa Sua natureza essencial.

Então, quando decidimos obedecer ao mandamento de Jesus e amar os outros, temos que receber Dele esse tipo de amor. Nosso amor natural, humano, nunca será capaz de atingir o objetivo. Somente o amor do próprio Deus pode atingir essa mais alta e mais nobre exigência.

Para conseguir esse amor sobrenatural, precisamos cami­nhar em contínua comunhão com nosso Salvador. Já que Ele é a fonte desse amor, precisamos estar sempre ligados a Ele para recebê-lo. Enquanto mantemos com Ele a nossa conexão espiri­tual, um suprimento inesgotável de amor está à nossa dis­posição. Já que Ele é eterno, fonte inacabável deste amor, temos acesso à toda porção que desejamos ou necessitamos.

Receber esse amor não é uma coisa que acontece uma vez. Nem é algo que conseguimos através de uma série de experiên­cias "espirituais" e depois o possuímos para sempre. Para que nós, meros seres humanos, possamos caminhar em amor, pre­cisamos também andar em intimidade diária com a Fonte deste amor, que é o próprio Deus.

Esse fato é tão essencial, que a Palavra de Deus nos conta que, se amarmos nossos irmãos em Cristo, essa é a prova de que realmente conhecemos a Deus. Lemos em 1 João 4:7,8: "Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus [inti­mamente]. Aquele que não ama, não conhece a Deus [intima­mente], pois Deus é amor".

Acrescentei a palavra "intimamente" para ajudar o leitor a compreender o que está sendo comunicado aqui. A palavra grega para "conhecer" pode ser usada para significar as relações mais íntimas, inclusive aquelas entre um homem e uma mulher (Mt 1:25; Lc 1:34). O amor sobrenatural de que necessitamos é algo que flui de uma comunhão íntima, pessoal e constante com o nosso Salvador.

É óbvio que há muitos crentes - pessoas que verdadeira­mente nasceram de novo - que não amam os outros. É dolorosa­mente visível que uma grande parte dos cristãos seja egoísta, egocêntrica, infantil, rude, áspera, irritável e muitas outras coisas que demonstram a falta do amor divino por seus irmãos. Infelizmente, é essa a condição de uma grande parte da Igreja no mundo atual.

Embora alguns possam insistir em que tais pessoas não podem ser realmente "salvas", uma análise honesta e cuidadosa da situação nos leva a acreditar que essa não é realmente a raiz do problema. Muitos já encontraram Jesus. Eles verdadeira­mente nasceram de novo. Mas, tristemente, não estão caminhan­do em intimidade com Ele. Não andam diariamente no Espírito. Não compreendem como comungar com Ele continuamente. Eles deixam de aproveitar a disponibilidade de Sua constante presença.

Devido a essa falha, eles não exibem o amor sobrenatural de Jesus uns pelos outros. Esses crentes são simplesmente bebês. Não amadureceram espiritualmente o suficiente para ter o suprimento contínuo do amor de que necessitam. Crianças pequenas sempre são egocêntricas. Elas raramente pensam nos outros, mas apenas em si mesmas. É quase impossível para uma criança exibir um amor cuidadoso pelos outros, por terem elas mesmas tantas necessidades. Portanto, cristãos infantes não expressam muito esse amor.

A evidência da verdadeira maturidade espiritual - a prova de que conhecemos a Deus intimamente e que estamos cami­nhando em comunhão com Ele - é o amor. A exibição do amor é um sinal seguro, uma evidência perceptível de que nós temos um relacionamento pessoal com Jesus.

Este amor é tão poderoso, que podemos amar não somente crentes que são amigáveis ou amáveis, mas também os que são difíceis de gostar. Quando nos encontramos cheios do amor de Deus, conseguimos amar aqueles que não são bondosos conosco, aqueles que tiram vantagem de nós e que abusam de nossos esforços.

Podemos amar aqueles que não concordam conosco; se opõem a nós; e aqueles que pecam contra nós de várias ma­neiras: nos ofendem; nos tomam emprestado e nunca trazem de volta; nos desapontam; nos rejeitam; nos maltratam. Podemos amar as pessoas mais indesejáveis, se há em nós o amor de Deus. Esse amor, cuja fonte é Deus, é tão poderoso e sobre-humano que, estando cheios dele, podemos até mesmo amar os nossos inimigos (Mt 5:44).

segunda-feira, 21 de março de 2011

Como Identificar Seitas Perigosas


Como podemos saber se uma organização religiosa, política ou de outro tipo é uma seita perigosa? As seitas usam as seguintes táticas:

1. Recrutamento

  • Engano: A identidade e os verdadeiros objetivos do grupo não são revelados antecipadamente. Os líderes dizem aos membros para esconderem informação acerca do grupo, para que pessoas 'de fora' não saibam muito acerca deles.
  • Chantagem Emocional: As seitas oferecem amizade e aceitação instantânea. Os que recrutam novos adeptos não aceitam uma resposta negativa sem terem antes feito a pessoa sentir-se culpada ou ingrata. Se dissermos sim, a culpa e o sentido da obrigação serão usados cada vez mais para enfraquecer as nossas defesas.
  • Exploração de Crises Emocionais: São exploradas situações como um relacionamento quebrado, um falecimento na família, a perda do emprego, uma mudança recente, a solidão e a depressão.
  • Invenção de Crise: O mundo à nossa volta e crentes de outras religiões são vistos numa perspectiva negra, ou o fim do mundo é iminente, etc. Dizem-nos que temos de fazer parte do grupo para sermos salvos ou curados.
  • Respostas: O grupo tem respostas simplistas para todas as nossas perguntas acerca da vida. As respostas deles são as únicas.
2. Programação
  • Estudo Intenso: A ênfase é posta nos escritos e doutrinas do grupo. A Bíblia, se usada, é citada de forma seletiva e fora do contexto.
  • Avisos: Os novos membros são avisados de que Satanás fará os familiares e amigos deles falar mal do grupo. Dentro de pouco tempo, os recrutas só confiam em outros membros do grupo.
  • Culpa e Medo: Os grupos enfatizam a natureza pecaminosa do indivíduo e a necessidade de purificar a velha personalidade.
  • Controlo da Rotina, Fadiga: O estudo e o trabalho para o grupo são obrigatórios, roubando quase todo o tempo do novo membro, tornando-o demasiado ocupado para refletir ou para ouvir a opinião de outros. A família, os amigos, o emprego e os passatempos são postos de lado, isolando-o ainda mais.
  • Ataque ao Pensamento Independente: O pensamento crítico é desencorajado e interpretado como orgulho e pecado. É encorajada a aceitação cega.
  • Comissão Divina: O(s) líder(es) alegam ter recebido novas revelações de Deus e afirmam ser os únicos porta-vozes de Deus para a humanidade neste tempo.
  • Mentalidade a Preto-e-Branco: Todas as questões têm respostas simples e requer-se do novo adepto uma obediência inquestionável às ordens do grupo. Uma mentalidade do tipo "nós contra eles" fortalece a identidade do grupo. Todas as pessoas que não pertencem ao grupo são encaradas como fracos ou enganados.
3. Retenção
  • Questionamento de Motivos: Quando é apresentada evidência sólida contra o grupo, os membros são ensinados a questionar os motivos da pessoa que apresenta a evidência. Aquilo que pode ser verificado é ignorado e aceita-se aquilo que não pode ser verificado.
  • Controlo da Informação: O grupo controla aquilo que o membro pode ver ou ouvir. É proibido o contato com ex-membros e com qualquer pessoa que critique o grupo.
  • Isolamento e Alienação: O grupo substitui a família e é-lhe dito que não precisa de mais ninguém (nem mesmo a família) além do grupo. Talvez o novo adepto receba instruções para desistir da escola, abandonar o lar, o desporto, etc.
  • Coerção: A desobediência, incluindo até mesmo desacordos insignificantes com a doutrina do grupo, terá como resultado o ostracismo e a expulsão.
  • Fobias: O medo do mundo e das outras pessoas é aumentado, tal como o medo do diabo e o medo do mal. Ensina-se aos membros que lhes acontecerá algo muito mau se eles deixarem o grupo. Não existe nenhuma maneira honrosa de sair do grupo.
  • Empenho: Ser membro e trabalhar para o grupo é essencial para a salvação. Por muito que o adepto se esforce, nunca é suficiente.
4. Resultados
  • Dependência: O adepto fica com uma dependência infantil do grupo.
  • Desordens Pessoais: Depressão, desorientação, ansiedade, stress, comportamento neurótico ou psicótico e até mesmo tendências suicidas.
  • Capacidade Diminuída: O adepto perde a capacidade de pensar de forma clara e crítica. Contradições lógicas nas doutrinas têm pouco ou nenhum efeito sobre ele.
  • Relacionamentos Cortados: A família e os amigos são postos de lado.
  • Exploração: O adepto é explorado financeira, psíquica e/ou mentalmente. Pode ser manipulado para dar tudo o que possui ao grupo, abandonar a escola ou emprego para poder passar muitas horas a vender literatura ou outros itens, fornecer mão-de-obra barata para o grupo, etc.

quarta-feira, 16 de março de 2011

RESTAURANDO A VERDADEIRA CABEÇA

Esta é a grande necessidade de hoje. Precisamos restaurar a Cabeça para a Sua posição de direito sobre nós e entre nós. Precisamos entronizar Jesus como Senhor em nossas vidas e em Sua Igreja. Ele é a cura para as nossas doenças. Ele é a resposta para cada problema na Igreja. Sua liderança e Sua autoridade irão resolver todas as questões de pecado, heresia e divisão.
Precisamos Dele e somente Dele. Nenhum programa novo de encontros nos lares ou discipulado irá fazer o trabalho. Retor­nar ao Judaísmo ou "aprender a se submeter à autoridade" não irão resolver as reais necessidades. Nem grandes manifestações de dons ou milagres podem efetuar a mudança que é necessária.

O que estou advogando aqui é, na verdade, algo muito ra­dical. O que necessitamos é um novo tipo de reforma ou mesmo revolução dentro da Igreja. Martinho Lutero foi considerado um radical em seus dias. Na verdade, ele e vários outros homens trilharam um longo caminho para ajudar a Igreja a escapar da escravidão do catolicismo.

Mas eles não foram suficientemente longe. Outra mudança é necessária. Precisamos voltar aonde eles pararam e continuar a reforma, até que nada que seja humano e terreno seja deixado. Precisamos desesperadamente avançar com a limpeza do Templo de Deus, até que não restem mais altares substitutos e objetos de louvor.

Movendo-se no temor do Senhor, necessitamos voltar a Ele de todo o nosso coração. Se deixarmos qualquer "cananeu" na terra, eventualmente sua influência irá trabalhar para nos trazer de volta à idolatria e à escravidão.

Moisés gritou a faraó em nome do Senhor, dizendo: "Deixa ir o meu povo, para que me sirva..." (Êx 7:16). Muitos filhos de Deus estão hoje em escravidão a vários capatazes e são oprimi­dos por seguir as ordens de lideranças humanas. Eles estão sub­jugados por um sistema organizado de práticas religiosas. Muitos e variados líderes estão reinando sobre outros, usando seus esforços para edificar suas próprias "grandes obras" para Deus.

Os membros submissos são freqüentemente usados na construção de monumentos terrenos que declaram o sucesso e o orgulho de seus líderes. Quase invariavelmente, quanto mais bem sucedida se torna uma "igreja" ou um "ministério", mais abundante e grandioso seu edifício físico parece ser. Isso requer o trabalho e o dinheiro do povo de Deus. Creio que nestes últi­mos dias Jesus deseje libertar Seu povo de tal escravidão.

Honestamente, não temos nada a perder ao trilharmos por esse novo caminho. É dolorosamente óbvio que a Igreja de nos­sos dias não é "sem máculas ou rugas ou qualquer outra coisa" (Ef 5:27). Ela está muito longe do que necessita ser, para estar pronta ao encontrar seu Rei. Se tivermos medo de "arriscar", ao confiar plenamente em Deus, então seremos deixados somente com aquilo que já temos. Isso, queridos irmãos, não funcionou até agora e nem nunca funcionará.

O que necessitamos para prosseguir é de uma grande dose de fé. Precisamos acreditar que, se pararmos com nossas ações, direções e organizações na casa de Deus, Ele será capaz de fazer o trabalho. Precisamos crer que Jesus é apto para ser nossa Cabeça. Precisamos confiar num Senhor invisível. Temos que ter fé que, já que Ele está sustentando o Universo inteiro, poderá liderar cada membro do Seu corpo. Se não acreditarmos em Sua capacidade para fazer isso, então não iremos a lugar algum.

"Sem fé é impossível agradar a Deus" (Hb 11:6). É imperati­vo que o corpo de Cristo retorne a uma caminhada de fé com o Jesus ressuscitado. Por fé, podemos sentir Sua liderança e segui-Lo. Nenhum substituto humano, visível e tangível, poderá nos ajudar a chegar aonde precisamos estar.

Livro: Deixe meu povo ir.
Autor: David W. Dyer
Publicação Ministério Grão de Trigo: http://www.graodetrigo.com/

sábado, 19 de fevereiro de 2011

CRESCIMENTO EM VIDA

“Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o filho , e crer nele, tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia”. Jo. 6:40. “E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu filho”. 1 Jo. 5:11. “E o Senhor vos faça crescer e aumentar no amor uns para com os outros e para com todos, como também nós para convosco”. 1Tes. 3:12.até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estarua de Cristo”. Ef. 4:13.

Todos nós, os que cremos, recebemos dons.  O primeiro, o dom inicial,  é intrínseco, ou seja, é infundido dentro de nós e passa a fazer parte de nosso ser interior. Este dom é a vida. A vida então precisa crescer, para que possa ser notada, isto é, manifestada por meio do viver.

O Senhor Jesus ao ser concebido tinha em Si a vida incriada de Deus. Ele era o próprio Deus. Ainda assim, Ele foi para Nazaré, onde até os 30 anos, viveu. Na realidade, o que Ele fez ali foi ser separado para, antes de iniciar seu ministério terreno, crescer em vida* tendo um viver segundo a vontade do Pai. Nós, se quisermos crescer em vida* precisamos também ser separados, santificados. A palavra Nazaré significa verdejante, logo, o que o Senhor fez ali foi verdejar, ou seja, se encher do verde que representa a vida. Ele mesmo se considerava verde, ao dizer referindo-se a Si mesmo: “Porque se ao lenho verde fazem isto, o que se fará ao seco?” Lc. 23:31.

Porque Ele era crescido em vida, pode então, vencer as tentações no deserto. Pode levar a cabo Seu ministério, e ainda, suportar a cruz. Por outro lado, porque era crescido em vida, Ele pode agir como o Bom Pastor. Tornou-se além de pastor, o alimento para as ovelhas. O salmo 23 diz: “O Senhor é o meu pastor;  nada me faltará. Ele me faz repousar em pastos verdejantes”. Ser um nazareno é ser um verde, alguém que manifesta a vida de Deus, o dom intrínseco, de maneira extrínseca, ou seja: expressa, em seu viver, a vida de Deus que está dentro dele. Este é o mistério da piedade: Deus manifestado na carne.  Se a vida é tão pequena que ainda está oculta, não poderá ser vista. Mais para que a vida cresça, é necessário alimento. Pastos verdejantes. Este pasto é o próprio Senhor do qual podemos nos alimentar hoje, por meio da palavra e do desfrute de Sua graça, na comunhão dos santos. Aleluia! Ele é o pastor e o pasto!

O que dá a cor verde ao pasto é a seiva. A seiva é o elemento que circula na planta. Logo é a natureza da planta. Ela é quem dita a cor da planta. Mais seiva, mais verde! Mais a natureza se expressa! O pasto seco, não serve para alimento porque é morto. Não tem cor. Não há nele qualquer circulação da natureza da planta. Neste caso, recomenda-se adubo para alimento e água para refrigério. No salmo 23, é dito que o Senhor nos leva para as águas tranqüilas, onde somos refrigerados. Se estamos ressecados, ainda podemos obter clorofila: vamos às águas do espírito e babamos de Cristo.

Se também queremos ter um viver cristão normal, precisamos ser Pastor, para guardar os irmãos em amor, e Pasto para servir de alimento para eles. Isto implica em sermos verdes. Cheios da natureza de Deus.

A vida divina – o dom gratuito de Deus - que está em nós tem essência, natureza e expressão. Assim como a vida humana, tem essência, natureza e expressão.

A essência da vida divina é o Espírito. Esta não cresce, pois já é infinitamente grande, a ponto de ser eterna. É o próprio Senhor, O Espírito, dentro de nós.

A Natureza Divina é Amor. Esta sim, deve crescer sempre até que cheguemos à estatura do varão perfeito. Eqüivale  a termos o mesmo amor que teve o Senhor.  Neste estágio cumpriremos o grande mandamento da Lei: Amaremos a Deus sobre todas as coisas e ao nosso próximo como a nós mesmos de maneira que, se necessário for, iremos até ao calvário. Quando assim agirmos, certamente todos verão algo diferente em nós. Este algo é o viver. Isto é, o testemunho da vida.  Mostra que Deus habita em nós e está sendo manifestado. A natureza é o elemento inato que dá mobilidade ao ser. Assim a natureza é o elemento que faz a vida  se movimentar, ou agir. Por isso tudo o que o Senhor fez foi com amor. Era o amor (A Natureza Divina) que fazia Ele se movimentar. Isto era visto e atraia as multidões atrás de Si.  Se quisermos crescer até que a vida seja manifestada em nós, precisamos agir sempre com amor. Assim atrairemos as pessoas para Cristo. Qualquer ação ou omissão nossa, que não seja motivada por amor, ainda que pareça boa, não agradará a Deus, por não ter origem em Sua natureza. Será prejudicada pela sua origem e será considerada iniquidade. Paulo disse em 1ª Co. 16:14 “Todos os vossos atos sejam feitos com amor”. (Chamo a atenção para a palavra todos)  Em outras palavras: devemos fazer tudo motivados pela Natureza Divina. Toda vez que a exercitamos para fazer algo, mais amor nós experienciamos e mais cresce este amor em nós. Quanto mais cresce, mais se torna visível: isso é glória para o Senhor. Deus glorificado é Deus visto, é Deus manifestado.

A manifestação da vida Divina, é Luz, é Glória. Ao vivermos de modo digno, sempre exercitando o amor (Natureza Divina) Deus é glorificado e manifestado em nós. O Senhor Jesus Cristo é a expressão máxima de Deus. Deus era visto em seu viver. Ser cristão não é meramente seguir a Cristo, mais é também ser ungido para viver Cristo. Viver Cristo é expressar Deus em nosso viver, por meio de fazer a Sua vontade.

Este viver é que nos leva a sermos vencedores e quando da manifestação do Reino, na vinda do Senhor, entrarmos no Seu gozo e com Ele reinarmos. O Reino é para os vencedores. Os vencedores são os que fazem a vontade do Pai. São aqueles que por se amarem mutuamente se tornaram um corpo: O corpo de Cristo.

Nos dias do Senhor na terra o Corpo de Cristo era Jesus. Nele estava o Cristo de Deus. Para isto Ele verdejou!  Hoje o corpo de Cristo é a igreja que se junta e funciona em amor. Os vencedores, pois, não são a igreja apenas como família de Deus, mais igreja como o Corpo de Cristo. Ser a família é ter a mesma vida, a mesma essência divina: isto é pela graça.  Ser o corpo é ter o mesmo viver, o mesmo funcionar, segundo a natureza divina: isto é por amor.  Este viver  será possível se  negarmos a nós mesmos, rejeitar o nosso ego, para, então, amarmo-nos mutuamente, no amor do Senhor.  Em resumo: a essência Divina é para a igreja como família; a natureza Divina é para a igreja como o Corpo de Cristo. O corpo é a expressão visível do Senhor.

Os vencedores são, portanto, os que fazem a vontade do Pai, isso implica em irmos para Nazaré, -(Mt. 2:22-23)- um lugar que mesmo sendo desprezado em razão de sua localização, estava separado de Jerusalém, e da elite da tradição religiosa. A humildade e a simplicidade de Nazaré, é um dos adubos que devemos usar pois faz a vida crescer. A distância de Jerusalém (religião) é a sebe que nos separa:  verdadeira proteção para que a vida não seja tocada, e possa crescer. O amor se manifesta na simplicidade.  Por isso o Senhor nos mandou ser simples como as pombas. 


* Crescer em natureza. O que já era santo santificou-se mais ainda,  por amor.

No amor do Senhor.

Irmão João.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

EXPERIÊNCIA DE LUTERO

"Depois de fazer pouco caso de Lutero, dizendo que ele seria um "alemão bêbado que escrevera as teses", e afirmando que "quando estiver sóbrio mudará de opinião" o Papa Leão X ordenou, em 1518, ao professor de teologia dominicano Silvestro Mazzolini que investigasse o assunto. Este denunciou que Lutero se opunha de maneira implícita à autoridade do Sumo Pontífice, quando discordava de uma de suas bulas. Declarou ser Lutero um herege e escreveu uma refutação acadêmica às suas teses. Nela, mantinha a autoridade papal sobre a Igreja e condenava as teorias de Lutero como um desvio e uma apostasia.

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A 16 de abril, Lutero apresentou-se diante da Dieta. Johann Eck, assistente do Arcebispo de Trier, mostrou a Lutero uma mesa cheia de cópias de seus escritos. Perguntou-lhe, então, se os livros eram seus e se ele acreditava naquilo que as obras diziam. Lutero pediu um tempo para pensar em sua resposta, o que lhe foi concedido. Este, então, isolou-se em oração e depois consultou seus aliados e amigos, apresentando-se à Dieta no dia seguinte. Quando a Dieta veio a tratar do assunto, o conselheiro Eck pediu a Lutero que respondesse explicitamente à seguinte questão:

"Lutero, repeles seus livros e os erros que eles contêm?"

Lutero, então, respondeu:

"Que se me convençam mediante testemunho das Escrituras e claros argumentos da razão* - porque não acredito nem no Papa nem nos concílios já que está provado amiúde que estão errados, contradizendo-se a si mesmos - pelos textos da Sagrada Escritura que citei, estou submetido a minha consciência e unido à palavra de Deus. Por isto, não posso nem quero retratar-me de nada, porque fazer algo contra a consciência não é seguro nem saudável." 
* É uma pena que algumas seitas religiosas ensinam que usar a mente (razão) é pecado.

Hoje no meio da cristandade a história se repete. Aqueles que se apresentam, fundamentados na palavra de Deus, contra práticas e doutrinas que se desviam do propósito de Deus, que é encabeçar todas as coisas em Cristo, tanto as do céu como as da terra, são acusadas de rebeldes, doentes, estão "fora de si", assim como o Papa Leão X fez com Lutero.

Pessoas são arregimentadas para investigar o assunto, assim como o Papa fez. Mas em vez de buscar respostas na palavra de Deus eles anunciam que o problema é que, quando você discorda de uma bula (prática ou doutrina não bíblica) a autoridade do "Sumo Pontífice" é que está sendo contestada, então você se torna um apostata.

Realmente temos que tomar cuidado e estarmos fundamentados na palavra, e sermos fieis ao Senhor e não a homens ou organizações religiosas.

Estamos naqueles últimos tempos em que o apóstolo Paulo, por revelação, profetizou que seriam trabalhosos: (3)"Pois haverá tempo em que não suportarão o ensinamento saudável; pelo contrário, sentindo coceira nos ouvidos, ajuntarão para si mestres segundo suas próprias paixões, (4) e afastarão seus ouvidos da verdade, voltando-se para as fábulas."

A estratégia do inimigo é promover um estilo de ministério que não pregue a Palavra, que não fundamente os santos em Cristo e este crucificado. Pois "...destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo? (Sl 11:3)
Mas devemos ser firmes "Porque Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de sobriedade." 2 Tm 1:7.

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1 Tm 6:3-5 "(3) Se alguém ensina coisas diferentes e não concorda com as palavras saudáveis de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensinamento segundo a piedade, (4) está cegado pelo orgulho, nada entende, mas está enfermo com questões e contendas sobre palavras, das quais se originam inveja, discussões, difamações, suspeitas malignas, (5) disputas intermináveis de homens corrompidos na mente e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro."

Interessante destacar a palavra privados (despojados, destituídos) no grego, implica que antes possuíam a verdade, mas que agora a verdade lhes tinha sido tirada. Portanto foram destituídos da verdade. E a verdade refere-se às coisas verdadeiras reveladas no Novo Testamento acerca de Cristo e da igreja. A igreja é a coluna e baluarte da verdade. A igreja deve suportar, sustentar e testificar a verdade, a realidade, de Cristo e a igreja.

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1 Tm 6:10 "Pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males, pelo que alguns, cobiçando-o, se desviaram da fé e a si mesmo se atormentaram com muitas dores."